sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Ultimo Inseto de 2010
"O ano termina. E o que você fez?"
É normal as pessoas fazerem listas simbólicas do que cumpriram até aqui e do que pretendem pro ano seguinte.
Bom, como sempre, eu fujo do normal.
"O Original nunca se Desoriginaliza"
É certo que na passagem de um ano para o outro as pessoas mudem algumas coisas na rotina, principalmente escolar. Por exemplo, se você está no Segundo Ano do Ensino Médio e passou de ano, você irá para o Terceiro Ano do Ensino Médio. Se você estava no Terceiro Ano do Ensino Médio passou de ano e passou o Vestibular, então você vai fazer uma faculdade. Caso contrário, imagino que você já deve ter decidido há muito tempo o que fazer.
Meu irmão por exemplo, reprovou de ano e terá que refazer a Oitava Série do Ensino Fundamental. Bom, tenho certeza que ele não precisou esperar o dia de hoje pra decidir que ano que vem ele irá se esforçar mais pra não repetir de novo.
Se você fez Dezessete anos esse ano, tenho certeza que você não esperou até o dia do hoje pra decidir se ano que vem, quando você fizer dezoito anos, você vai tirar sua carteira de Motorista.
As pessoas dizem que pensam na Virada de Ano em coisas boas. Que isso sempre atrai coisas positivas pro ano.
Mentiras.
Ilusões.
Isso é o que há.
Com certeza há três anos atrás, meu irmão, que passou a virada de ano com a namorada dele, desejou para ela muita paz, felicidade e amor. Eles devem ter feito listas do que cumprir no decorrer do ano e da vida que eles teriam juntos.
Mentiras.
Ilusões.
É o que há.
Dia 13 de Junho de 2007, um dia após o Dia dos Namorados, a namorada do meu irmão faleceu.
E aí?
O que houve com a "energia positiva" da virada do ano? O vento soprou?
Não fizeram promessas demais? Pularam só seis ondas na beira da praia, ao invés de sete?
...
Eu sei que eu deveria estar fazendo, como qualquer pessoa normal faria, uma postagem linda de recapitulação do ano. Mas ao invés disso estou fazendo um desabafo.
Um desabafo sincero.
...
Por que as pessoas só pensam em planejar as coisas UMA VEZ POR ANO?
Por que as pessoas só sorriem e se abraçam e desejam tudo de bom para as outras, naquela virada?
Por que é que elas dizem: "Vamos aproveitar a virada de ano e deixar as mágoas pra trás. Me perdoa?."?
Mentiras.
Ilusões.
É exatamente isso o que há.
Quer me dizer então que você passa 364 dias do ano falando mal, humilhando, maltratando a pessoa e DE REPENTE a linda e mágica virada de ano faz tudo ficar bem?
Faça me o favor.
Falsidade. Hipocrisia.
Gostaria de aproveitar o momento e pedir desculpas se você leu esse texto pensando que eu diria coisinhas bonitinhas e alegres para um próximo Ano Feliz.
Acontece que eu não preciso da desculpa do ano novo, pra pedir perdão para as pessoas.
Pra dar um abraço nelas. Um sorriso.
Pra fazer planos pra minha vida.
Pra relembrar o quão bom foram os momentos que passaram.
Não. Eu não preciso da desculpa "Mágica" que as pessoas usam.
E é por isso que eu não vou desejar Feliz Ano novo no final dessa postagem.
É por isso, que como o Ultimo Inseto de 2010 eu digo:
Continue vivendo sua vida do mesmo jeito que você viveu até aqui.
Se foi bom. Ótimo. Se esforce pra continuar assim.
Se foi ruim, e se por acaso você esta achando que amanhã, você vai acordar vendo borboletas azuis pousando nos seus dedos. Desculpa te desiludir.
Mas você já deveria ter tido uma iniciativa há muito tempo, ao invés de esperar que a "Mágica" do Ano Novo tomasse uma atitude por você.
Mentiras.
Ilusões.
Espero que não haja mais.
31 de dezembro de 2010.
O Ultimo Inseto de 2010.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Dei uma coruja pro meu Amigo
Espécie: Pelucius corujus.
Freqüentemente encontrada: Loja de Brinquedos do Shopping Estação.
Alimentação: Não é muito exigente. Precisa de algumas porções de Amor e Carinho algumas vezes no dia.
Atual Dono: Garoto que tentou me Esfaquear com uma Caneta.
Valor: Inexplicável. Mas posso tentar:
Minha alegria é sair com "O Ele" e com "A Ela" (não citarei os nomes). Juntos nós três formamos um trio de alegria transbordante.
Como é possível três pessoas se conhecerem, e em menos de um ano se apegarem tanto?
Mais uma pergunta sem resposta.
Enfim. Nesse dia, saímos super cedo pra ir no Jardim Botânico aqui em Curitiba. A Ela disse que nunca tinha ido lá. Bem, realizamos seu sonho.
Tenho certeza que todas as vezes que ela for no Jardim Botânico ela vai pensar: "Ual, minha primeira vez aqui nesse lugar foi com meus amigos do Ensino Médio". Vai bater uma nostalgia sem tamanho.
Depois de sairmos do Jardim Botânico, fomos até o Shopping Estação procurar um lugar pra comer. Porém chegando lá, encontramos um paraíso infantil (e nesse caso, um paraíso nosso).
Uma super loja de brinquedos, com DOIS andares.
Sério, me senti meio envergonhado por ter feito aquela cara de criança quando vi a loja, só que ao olhar para os meus amigos, percebi que eles estavam tão hipnotizados quanto eu. Isso fez eu me sentir mais à vontade.
Entramos na loja. Foi incrível. Cômico, mas realmente incrível.
A primeira parte que exploramos foi a de animais/coisas/objetos/tudo-e-mais-um-pouco de PELÚCIA.
Pegamos todos. E apertamos todos. E devolvemos todos nas prateleiras.
Bem... quase todos. Quando O Ele viu Rose, a Coruja, foi meio que uma cena de filme. Troca de olhares em câmera lenta. Musica romântica de fundo. E blá blá blá.
Ele pegou a coruja e carregou ela no colo por toda nossa excursão pela loja.
Quando terminamos ele disse: "Agora vou devolvê-la na prateleira". Realmente não sei se ele tava falando com a gente, ou com a Coruja, mas ele parecia meio triste por ter que fazer isso.
Foi então que eu olhei pra ele e falei: "Espera; Você quer ela pra você?". Ele me olhou meio desconfiado, prevendo o que eu ia dizer. Ele balançou a cabeça em sinal afirmativo.
"Então eu compro ela pra você." Falei.
"Aaaah *-*". Foi mais ou menos isso que ele fez.
Só que com toda aquela intensidade do sorriso e do olhar.
Eu me senti super FELIZ, por ele.
Aquele sorriso dele, valeu muito. Senti que, se ele não fosse "tímido" ele teria me abraçado no meio da loja de brinquedos.
AQUELE SORRISO foi realmente o verdadeiro valor desse presente, pra mim.
Foi a forma como ele sem querer, me agradeceu por tudo e demonstrou que realmente nossa amizade tem um valor simples,
mas incomparável.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Doeu...
Hoje na escola, meu AMIGO, me "esfaqueou" no braço com uma caneta (não no sentido metafórico, no sentido real mesmo - ele tirou a caneta da minha mão, fincou ela no meu braço e puxou pra baixo com força, quase rasgando mesmo).
Motivo: Eu sou desorientadamente feliz e "incomodador". Eu gosto de estar com as pessoas, mesmo que seja "cutucando" elas, até ficarem muito irritadas comigo.
Foi o que eu fiz com ele.
Pra se ter noção, ele é bem paciente. Então pra me esfaquear, ele devia estar mesmo de "saco cheio" de mim já.
A "canetada" doeu na hora. Mas não tanto se comparado ao que eu ouvi depois.
Ele olhou pra mim e disse: "Não vou mais falar com você!".
Achei que era mentira dele.
E eu estava errado.
Ele não disse um "A" pra mim depois disso. Eu também não corri atrás. Não falei nada. Queria ver se ele tinha falado sério mesmo ou não.
É, ele falou sério... (Bem, na verdade não sei porque eu esperava uma brincadeira de alguém que tinha me esfaqueado).
O fato é que, a "canetada" e a cicatriz que ficaram no meu braço, doeram bem menos do que a facada e o gelo que eu levei do meu amigo. Essas não fazem só um corte. Essas destroem a aparência, por dentro e por fora.
O sorriso se apaga. O rosto fica mais triste.
São essas as cicatrizes momentâneas que uma "canetada" podem causar nos amigos.
Quanto tempo elas levarão pra cicatrizar?
Um dia ou uma semana, talvez.
Só Deus sabe.
sábado, 6 de novembro de 2010
O Menestrel – William Shakespeare
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
A Carteira - Aleef Moraes
Peço para que se você não leu ainda "A Carteira - Machado de Assis", leia antes de ler o meu conto, porque se não, não fará muito sentido à história.
Obs.: Eu postei o conto na postagem anterior a essa.
******
D. Amélia estava em casa lavando roupa quando ouve batidas fortes na porta. Resolveu verificar e ao fazer isso um homem alto, de olhos claros e expressão preocupada, entra na sala. Era Gustavo.
D. Amélia, curiosa pergunta o que aconteceu e Gustavo lhe diz que perdeu sua carteira, com dinheiro, cartões e alguns bilhetes confidenciais para ela. D. Amélia tentou confortá-lo dizendo que alguém encontraria e devolveria, mas isso ao invés de acalmá-lo, fez com que ele assumisse uma feição de quem tenta controlar o desespero, mas deixa isso transparecer nos olhos.
Ao perguntar-lhe o que havia acontecido, Gustavo conta a ela que refazer o caminho procurando pela carteira, ele encontra com um rapaz que conta ter visto um homem pegar a carteira e ir em direção ao café. Ao chegar lá, ele se deparara com seu amigo Honório, segurando a carteira.
Depois de horas tentando inventar uma boa desculpa para os bilhetes de amor, de seu amigo para sua esposa, sem muito resultado, os dois ouvem batidas na porta. O coração deles assumiu uma velocidade incrível.
Gustavo tomou coragem e abriu a porta. A surpresa tomou conta de seus rostos, ao verem parado à porta, não Honório, mas o policial que estava de ronda naquela noite.
O policial pergunta por D. Amélia. Ela se levanta e se apresenta. O policial fitou-a como quem quisesse contar algo, mas lhe faltasse coragem. O silêncio ficou no ar por mais de dois minutos. Dois longos minutos. Até que o policial resolve despejar tudo de uma vez, como se isso fosse diminuir o impacto.
- D. Amélia, o corpo de seu marido foi encontrado na margem do Rio Doce, muito próximo à ponte. Acreditamos que ele tenha se jogado.
D. Amélia fica pálida e, quase chorando, pergunta:
- Como sabem que é ele?
O policial tirou uma carteira do bolso e disse:
- Encontramos aqui, alguns bilhetes que diziam o quanto ele amava a senhora, D. Amélia.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
A Carteira - Machado de Assis
…DE REPENTE, Honório olhou para o chão e viu uma carteira. Abaixar‑se, apanhá‑la e guardá‑la foi obra de alguns instantes. Ninguém o viu, salvo um homem que estava à porta de uma loja, e que, sem o conhecer, lhe disse rindo:
— Olhe, se não dá por ela; perdia‑a de uma vez.
— É verdade, concordou Honório envergonhado.
Para avaliar a oportunidade desta carteira, é preciso saber que Honório tem de pagar amanhã uma dívida, quatrocentos e tantos mil‑réis, e a carteira trazia o bojo recheado. A dívida não parece grande para um homem da posição de Honório, que advoga; mas todas as quantias são grandes ou pequenas, segundo as circunstâncias, e as dele não podiam ser piores. Gastos de família excessivos, a princípio por servir a parentes, e depois por agradar à mulher, que vivia aborrecida da solidão; baile daqui, jantar dali, chapéus, leques, tanta cousa mais, que não havia remédio senão ir descontando o futuro. Endividou‑se. Começou pelas contas de lojas e armazéns; passou aos empréstimos, duzentos a um, trezentos a outro, quinhentos a outro, e tudo a crescer, e os bailes a darem‑se, e os jantares a comerem‑se, um turbilhão perpétuo, uma voragem.
— Tu agora vais bem, não? dizia‑lhe ultimamente o Gustavo C…, advogado e familiar da casa.
— Agora vou, mentiu o Honório.
A verdade é que ia mal. Poucas causas, de pequena monta, e constituintes remissos; por desgraça perdera ultimamente um processo, cm que fundara grandes esperanças. Não só recebeu pouco, mas até parece que ele lhe tirou alguma cousa à reputação jurídica; em todo caso, andavam mofinas nos jornais. D. Amélia não sabia nada; ele não contava nada à mulher, bons ou maus negócios. Não contava nada a ninguém. Fingia‑se tão alegre como se nadasse em um mar de prosperidades. Quando o Gustavo, que ia todas as noites à casa dele, dizia uma ou duas pilhérias, ele respondia com três e quatro; e depois ia ouvir os trechos de música alemã, que D. Amélia tocava muito bem ao piano, e que o Gustavo escutava com indizível prazer, ou jogavam cartas, ou simplesmente falavam de política.
Um dia, a mulher foi achá‑lo dando muitos beijos à filha, criança de quatro anos, e viu‑lhe os olhos molhados; ficou espantada, e perguntou‑lhe o que era.
— Nada, nada.
Compreende‑se que era o medo do futuro e o horror da miséria. Mas as esperanças voltavam com facilidade. A idéia de que os dias melhores tinham de vir dava‑lhe conforto para a luta. Estava com, trinta e quatro anos; era o princípio da carreira: todos os princípios são difíceis. E toca a trabalhar, a esperar, a gastar, pedir fiado ou emprestado, para pagar mal, e a más horas.
A dívida urgente de hoje são uns malditos quatrocentos e tantos mil‑réis de carros. Nunca demorou tanto a conta, nem ela cresceu tanto, como agora; e, a rigor, o credor não lhe punha a faca aos peitos; mas disse‑lhe hoje uma palavra azeda, com um gesto mau, e Honório quer pagar‑lhe hoje mesmo. Eram cinco horas da tarde. Tinha‑se lembrado de ir a um agiota, mas voltou sem ousar pedir nada. Ao enfiar pela Rua. da Assembléia é que viu a carteira no chão, apanhou‑a, meteu no bolso, e foi andando.
Durante os primeiros minutos, Honório não pensou nada; foi andando, andando, andando, até o Largo da Carioca. No Largo parou alguns instantes, — enfiou depois pela Rua da Carioca, mas voltou logo, e entrou na Rua Uruguaiana. Sem saber como, achou‑se daí a pouco no Largo de S. Francisco de Paula; e ainda, sem saber como, entrou em um Café. Pediu alguma cousa e encostou‑se à parede, olhando para fora. Tinha medo de abrir a carteira; podia não achar nada, apenas papéis e sem valor para ele. Ao mesmo tempo, e esta era a causa principal das reflexões, a consciência perguntava‑lhe se podia utilizar‑se do dinheiro que achasse. Não lhe perguntava com o ar de quem não sabe, mas antes com uma expressão irônica e de censura.
Podia lançar mão do dinheiro, e ir pagar com ele a dívida?
Eis o ponto. A consciência acabou por lhe dizer que não podia, que devia levar a carteira à polícia, ou anunciá‑la; mas tão depressa acabava de lhe dizer isto, vinham os apuros da ocasião, e puxavam por ele, e convidavam‑no a ir pagar a cocheira. Chegavam mesmo a dizer‑lhe que, se fosse ele que a tivesse perdido, ninguém iria entregar‑lha; insinuação que lhe deu ânimo.
Tudo isso antes de abrir a carteira. Tirou‑a do bolso, finalmente, mas com medo, quase às escondidas; abriu‑a, e ficou trêmulo. Tinha dinheiro, muito dinheiro; não contou, mas viu duas notas de duzentos mil‑réis, algumas de cinqüenta e vinte; calculou uns setecentos mil réis ou mais; quando menos, seiscentos. Era a dívida paga; eram menos algumas despesas urgentes.
Honório teve tentações de fechar os olhos, correr à cocheira, pagar, e, depois de paga a dívida, adeus; reconciliar‑se‑ia consigo. Fechou a carteira, e com medo de a perder, tornou a guardá‑la.
Mas por que não havia de crer neles? E voltava ao dinheiro, olhava, passava‑o pelas mãos; depois, resolvia o contrário, não usar do achado, restituí‑lo. Restituí‑lo a quem? Tratou de ver se havia na carteira algum sinal.
“Se houver um nome, uma indicação qualquer, não posso utilizar‑me do dinheiro,” pensou ele.
Esquadrinhou os bolsos da carteira. Achou cartas, que não abriu, bilhetinhos dobrados, que não leu, e por fim um cartão de visita; leu o nome; era do Gustavo. Mas então, a carteira?… Examinou‑a por fora, e pareceu‑lhe efetivamente do amigo. Voltou ao interior; achou mais dous cartões, mais três, mais cinco. Não havia duvidar; era dele.
A descoberta entristeceu‑o. Não podia ficar com o dinheiro, sem praticar um ato ilícito, e, naquele caso, doloroso ao seu coração porque era em dano de um amigo. Todo o castelo levantado esboroou‑se como se fosse de cartas. Bebeu a última gota de café, sem reparar que estava frio. Saiu, e só então reparou que era quase noite. Caminhou para casa. Parece que a necessidade ainda lhe deu uns dous empurrões, mas ele resistiu.
“Paciência, disse ele consigo; verei amanhã o que posso fazer.”
Chegando a casa, já ali achou o Gustavo, um pouco preocupado. E a própria D. Amélia o parecia também. Entrou rindo, e perguntou ao amigo se lhe faltava alguma cousa.
— Nada.
— Nada?
— Por quê?
— Mete a mão no bolso; não te falta nada?
— Falta‑me a carteira, disse o Gustavo sem meter a mão no bolso.
Sabes se alguém a achou?
— Achei‑a eu, disse Honório entregando‑lha.
Gustavo pegou dela precipitadamente, e olhou desconfiado para o amigo. Esse olhar foi para Honório como um golpe de estilete; depois de tanta luta com a necessidade, era um triste prêmio. Sorriu amargamente; e, como o outro lhe perguntasse onde a achara, deu‑lhe as explicações precisas.
— Mas conheceste‑a?
— Não; achei os teus bilhetes de visita.
Honório deu duas voltas, e foi mudar de toilette para o jantar.
Então Gustavo sacou novamente a carteira, abriu‑a, foi a um dos bolsos, tirou um dos bilhetinhos, que o outro não quis abrir nem ler, e estendeu‑o a D. Amélia, que, ansiosa e trêmula, rasgou‑o em trinta mil pedaços: era um bilhetinho de amor.
domingo, 10 de outubro de 2010
10.10.10
ENTÃO QUANDO EU TIVER ALGO REALMENTE BOM,EU POSTO AQUI.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
TIM - Você, sem fronteiras
A TIM é tão sem fronteiras que a imagem nem coube no espaço... (hahahahaha)
Crônica para Duillys
“Hoje foi o primeiro dia de minha vida sendo sugada por um buraco negro”. Foi o que pensei há dezessete anos. Quando eu tinha apenas seis anos e levava uma vida de “princesinha do papai”. Tinha tudo que as outras crianças não tinham. Mas aconteceu o que eu temia nunca acontecer. Meu pai perdeu toda sua fortuna.
Ficamos pobres. Pior do que pobres, ficamos na miséria. Mal tínhamos onde viver. A comida era regulada. Perdi meus amigos. E como se não bastasse, alguns anos mais tarde, minha mãe descobriu que tinha uma doença terminal. Tudo poderia ser controlado se tivéssemos dinheiro pra pagar o tratamento. Mas não tínhamos. Meu pai tentou de tudo. Mas foi em vão.
Meu nome é Viviane, tenho vinte e três anos e vou contar minha história.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
'Casa'mento
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
The book is on the table!
- Percy Jackson e os Olimpianos: O Mar de Monstros;
- Percy Jackson e os Olimpianos: A Maldição do Titã;
- Percy Jackson e os Olimpianos: A Batalha do Labirinto;
- Percy Jackson e os Olimpianos: O Ultimo Olimpiano;
- Desventuras em Série: Mau Começo;
- Desventuras em Série: A Sala dos Rapteis;
- Desventuras em Série: O Lago das Sanguessugas;
- Desventuras em Série: Serraria Alto-Astral;
- Desventuras em Série: Inferno no Colégio Interno;
sábado, 10 de julho de 2010
Todo mundo merece Férias
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Festa de 15 anos
segunda-feira, 14 de junho de 2010
A primeira Santa Ceia
Own *--*
(Obs.: O Cálic de Acácia - igual o da foto - foi presente pra gente, então eu to com o Calice, da minha primeira Santa Ceia, em casa *-*)
domingo, 13 de junho de 2010
Congelando, Morrendo, Nascendo...
(00:23)
Hoje é o meu batismo.
sábado, 12 de junho de 2010
Top 16 Filmes que marcaram minha vida
Esse filme me deixou infeliz.
ahuahuahuahuahuahu
Eu tava indo no cinma assistir "Homem Aranha 3" (Dublado), mas a seção já tava lotada '¬¬
A próxima seção ia ser uma eternidade depois.
O que eu fiz?
Disse pra moça:
Eu: Qual a próxima seção?
Moça: A estranha Perfeita (legendado)
Eu: vai esse mesmo.
Enfim, não prestei muita atenção no filme. Mas marcou minha vida d certa forma ;D
Obs.: O Filme é bom sim. Eu assisti ele depois em casa. ahuhauahuahuah
15º Anjos da Noite – A Revolução (Underworld – Rise of the Lycans)
Esse fime me lembra meu amigo,
Poque foi ele que me indicou essa série de filmes.
Esses filmes começaram a ser lançados bem antes da Vampiromania.
Ele retrata a guerra entre Vampiros e o Lycans (lobisomens), de uma forma onde não tem grupo do bem, nm grupo do mal. Os dois grupos estão ali lutando pela sua sobrevivência.
Dos 3 filmes, eu gostei mais do terceiro, porque mostra o motivo da rivalidade tão grande entre os vampiros e o lycans.
É isso aí. Se você gosta de Crepúsculo ('¬¬) com certeza vai gostar desse filme também! ;D
14º Batman – O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight)
Bom, vou começar dizendo que EU NUNCA ASSISTI ESSE FILME.
;O
Mas foi por falta de oportunidade. Porque desde que ele foi lançado eu to tentando...
O motivo dele estar aqui é que ele marcou pra mim o ano de 2008.
(para quem se lembra, eu me pintei de conringa na época desse filme)
Esse filme faz eu lembrar de coisas muito boas que eu vivi na época que ele foi lançado.
E também, poque foi o ultimo filme inteiro feito pelo Heath Ledger (era meu ator favorito =/).
Então assim, o dia que eu assistir o filme, eu complemento essa postagem. ;D
13º Resident Evil – Extinção (Residente Evil – Extinction)
Foi tenso pra mim escolher 1 entre os 3 filmes de Resident Evil.
Então preferi escolher o primeiro que eu assisti (é eu assisti o ultimo por primeiro - eu sei isso não é normal).
ahuahuahuahauh
Mas enfim....
Só posso dizer: muito massa!!
A cena que a Alice torra os corvos-zumbis , com certeza, foi a mais marcante pra mim *-*
E no primeiro filme, quando começa a aparecer os primeiros Zumbis e eles nem sabem que são Zumbis... ahuahuahuah *-*
Deu até vontade de assistir tudo de novo *-*
12º Desventuras em Série (Lemony Snicket's A Series of Unfortunate Events)
Óbvio que eu tinha que colocar um filme com o Jin Carrey.
Esse filme é perfeito.
O figurino épico. Os cenários.
Jin Carrey como vilão louco, tentando roubar a herança das crianças.
É muito bom o filme. Toda vez que passa na TV eu assisto! *_*
ahauhauahuahuahuah
11º Os Incríveis (The Incredibles)
O filme é incrível.
Os problemas que a família enfrenta sendo super herói.
Todos eles querendo ser como as pessoas "normais".
As melhores cenas acontecem quando eles chegam na ilha e começam a usar os poderes...
E pra quem só assistiu esse filme na TV,
eu mando uma dica:
Aluguem o DVD original e assistam os EXTRAS.
É muito massa ver o Bebê usando os poderes com a babá...
ahuahuahuahuah
10º E se fosse Verdade (Just Like Heaven)
Eu chorei no final... (Y)
Mas também, impossivel não chorar, quando depois de tudo quel ele fez pra ressuscitar ela, ela acorda e esquece quem é ele.
Ainda bem que depois ela lembra *_*
O bom desse filme é a mistura da Comédia com o Romance...
Esse tipo filme me faz lembrar de outro filme também:
"Nem por cima do meu Cadáver"
A história é semelhante...
Mulher morta, que só 1 pessoa vê e ouve.
Assistam os dois filmes...
São muito bons (y)
9º Encantada (Enchanted)
Esse Filme é a mistura perfeita entre:
Desenho + Filme + Comédia + Romance + Musical
Ele conta a história da princesa Gisele que sai dos contos de fada (por culpa da bruxa) e vai pro mundo desconhecido: O mundo real.
Aí o film fica engraçado...
Todo mundo pensa que elá é louca...
(ela fala com animais)
ahuahuaha
É massa... e a musica (So close) tocada no baile é uma das minhas favoritas...
Sem contar a musica tocada no final (Ever Ever After), perfeita tbm... ;D
8º Harry Potter e a Ordem da Fênix (Harry Potter and the Order of the Phoenix)
Dentre os 6 filmes, escolhi esse porque pra mim, é onde começa a se desenvolver toda a história dos livros (filmes) seguintes.
É onde o Harry descobre a Ordem da Fênix,
onde o Harry começa a se preparar pra enfrentar coisas fortes,
coisas ruins que ainda estão por vir...
É onde Harry perde o seu unico "parente de verdede"...
Nesse filme eu configo realmente odiar a Umbridges ('¬¬)
Então, como ainda não sairam os ultimos filmes ainda.
Eu fico com a Ordem da Fênix! :D
7º O Diabo veste Prada (The Devil Wears Prada)
Além de ser um filme muito bom...
É Ele me faz lembrar algumas pessoas marcantes na minha vida.
Porque quando eu tava assistindo esse filme (09/06/2007)
Eu recebi uma mendagem de texto dizendo:
"Feliz Aniversário".
Ficou marcado pra mim esse momento...
Então toda vez que eu assisto esse filme eu lembro disso...
(sem contar que realmenteum filme bom)
6º Shrek (Shrek)
Me lembro vagamente da primeira vez que assisti esse filme...
Eu tava na casa dos meus irmãos... e eu nem queria assistir o filme, não lembro o motivo.
Aí depois de alguns ano eu assisti esse filme de novo e amei ele *_*
Desde então eu assisto esse filme pelo menos 5 vezes por ano...
(ahuahauha é bastante siiim)
Até assisti o 2 e o 3.
Sinceramente, achei q o 2 é bom.
O 3 só assisti uma vez e nem quero mais ver.
Então o 1 é o melhor.
Obs.: Eu sei muitas falas do filme já decorado. As pessoas que assistem comigo ficam nervosos quando eu começo a falar junto com os personagens ;x)
5º P.S. Eu te Amo (P.S. I Love You)
Own *-*
Esse foi o filme que mais me deixou com o olho inchado...
Logo no começo ele morrendo... =(
Quase não acreditei...
E depois, cada carta que vinha...
Sempre uma nova surpresa...
As lembranças que ela tinha...
(e eu chorando o tempo todo)
No final, a cena dela com a mãe dela, eu tive que pausar o filme.
Chorar um monte, pra depois ligar o filme de novo. (y)
4º A.I. Inteligência Artificial (A.I. Artificial Intelligence)
Ele só queria ver a mãe dele de novo.
Poxa... =/
Nem preciso falar nada desse filme.
Quem assistiu entende.
3º Procurando Nemo (Finding Nemo)
Lição de vida.
Nunca desista, por maior que pareça o mar...
Por mais tubarões e águas vivas que você encontre,
Nunca desista...
Continue a Nadar!
Sem contar a relação de proteção entre o pai e o filho...
Perfeito...
Obs.: Me identifico muito com a Dori... =x
2º Irmão Urso (Brother Bear)
O ursinho que depois de perder a mãe,
Encontra o melhor irmão do mundo...
O filme todo mostra o relacionamento entre irmãos
(tanto os humanos quanto os ursos)
É lindo o filme.
E ele me faz lembrar do meu irmão de coração...
Que por mais longe que ele esteja,
continua sendo o melhor irmão do mundo *_*
(Top 16 Filmes) 1º Lugar
Quinze filmes, que pra mim foram os melhores.
Os mais marcantes até hoje...
Ou porque tem histórias emocionantes, ou porque me fazem lembrar pessoas, ou lembrar momentos felizes, tristes...
Enfim...
Agora pra fechar essa seleção, o filme que eu considero o meu favorito.
Não sei explicar o porquê.
Só quem assiste entende... ;D
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Presentes *-*
Comprei presentes!! ;O
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Nintendo
(15:33)
- Como não entender?
Hoje, tenho 16 anos e 1 dia.
E a primeira coisa que tenho vontade de fazer é jogar Mario.
(Ok... não foi a primeira; mas foi a melhor que eu tive hoje)
Aí quando abro o meu Snes vejo que já passei todas as fases do Super Mario World.
E agora?
Resolvi buscar outros jogos de Nintendo pra jogar.
(isso era antes das 11h, e até agora não joguei)
Não joguei porque quando comecei a procurar outros jogos, comecei a achar Blogs, comentários, imagens, vídeos, musicas e muitas coisas sobre Nintendo. Coisas que me deixaram com uma super saudade da minha infância.
Então percebi que, querendo ou não, a Nintendo fez parte da minha vida.
E foi da melhor parte dela.
A parte em que eu não tinha provas difíceis na escola,
Onde não me preocupava com namoros,
Onde não devia dinheiro pra ninguém,
Onde eu brincava de esconde-esconde com meus amigos,
Não pensava em trabalhar, nem em ter uma nova família.
Porque naquele momento, aquela era a minha família.
E é por isso que toda vez q eu jogo qualquer jogo da Nintendo,
Eu to lembrando daquela infância que eu tinha,
E que era perfeita.
:)
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Parabéns!!
(12:33)
Hoje eu faço 16 anos.
Ja recebi vários "parabéns" até agora.
Alguns muito especiais, outros nem tanto.
Algumas pessoas só me deram "parabéns" pra demonstrar educação.
Essas pessoas nao falam comigo durante o ano todo. Mas sempre aparecem pra dar "parabéns".
Fico meio triste por isso.
Mas ainda bem que existem pessoas que tem prazer em me dar "parabéns". E demonstram isso.
Pessoas que ficam contando os minutos.
Pessoas que me acordam de madrugada só pra me desejar um "Feliz Dia!".
Que não se imrportam em gastar créditos pra me mandar uma mensagem de texto, dizendo o quanto ficam felizes por eu estar mais um ano perto delas.
Agradeço a Deus, por ter colocado essas pessoas maravilhosas na minha vida.
E agradeço a vocês, pessoas maravilhosas, que me desejaram (do fundo do coração) os PARABÉNS!
♥ ;*